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Quando os filhos nascem, eles são totalmente dependentes de seus cuidadores. Há vários anos precisam ao seu lado a figura de quem atenda às suas necessidades básicas como alimentação, segurança ou proteção. O problema surge quando há uma 'independência' precoce, na qual a criança tem que se separar de sua figura de apego por causas externas como, por exemplo, retornar ao trabalho.
Em resposta a esta separação forçada, a chamada aparece objeto de conforto infantil ser capaz de tolerar a solidão e todas as tensões a que está exposta.
O termo objeto de conforto, também conhecido como objeto transicional ou objeto de apego, foi cunhado pelo psicanalista Donald Winnicott. Para ele, esse tipo de objeto tem a função de ajude a criança a lidar com o medo de ser abandonada. Os pequenos ainda não possuem as habilidades necessárias para se socializar e ser independente. Portanto, o objeto de consolo auxilia no controle da ansiedade gerada pelo afastamento de sua figura de apego, geralmente representada pelos pais.
Qualquer tipo de objeto ou brinquedo que atenda a esse objetivo pode ser considerado um objeto de conforto. Portanto, podem ser: um bichinho de pelúcia, uma boneca, um pano, uma chupeta, lenços de papel, cobertores, etc. A variedade de objetos é infinita, mas existe a condição de que eles compartilhem as seguintes características:
1. O objeto é exclusivo
As qualidades do objeto não podem ser transferidas para outro. Ou seja, o objeto não pode ser substituído se a criança não decidir isso.
2. A criança escolhe
Não será um objeto que possa ser imposto por outra pessoa que não a própria criança.
3. Ele é um da família
A criança provavelmente atribuirá certa vitalidade ao objeto. É como se o objeto tivesse vida e fosse outro membro da família.
4. Seu cheiro particular
O objeto tem um cheiro especial para a criança (lembra o cheiro da mãe, do ambiente familiar) que a ajuda a ganhar segurança.
Como sabemos, após o primeiro ano de vida o mundo se torna um desafio para as crianças. É por isso que os mais pequenos recorrem a este tipo de objeto para enfrentar o desconhecido.
Portanto, o uso do item de conforto é absolutamente normal. Esse comportamento geralmente desaparece gradualmente antes dos quatro anos de idade. Portanto, é melhor que os adultos não intervenham e que deixe a própria criança regular a separação do objeto.
É possível que depois de parar de usar o objeto transicional, ele recorra a ele em momentos específicos como uma mudança, o nascimento de um irmão, a separação dos pais etc. O seu uso é normal, pois o ajudará a superar a ansiedade que esse tipo de situação gera.
Deve-se notar que tem crianças que não usam esse tipo de objeto. O processo emocional em cada criança é diferente. Algumas crianças, em vez de usarem objetos de consolo, adotam outros tipos de comportamentos especiais como chupar o dedo, tocar o lóbulo da orelha, tocar o cabelo, acariciar o nariz com as costas da mão, etc. São os chamados: comportamentos de transição.
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