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A consciência sobre a violência sexista melhorou enormemente, entre as gerações que estão atualmente entre 20 e 40 anos. O progresso social tem sido significativo nesta área, mas ainda há muito a ser feito. Estou pessoalmente preocupado com o surgimento de uma forma clandestina, sutil, mas igualmente prejudicial de violência de gênero entre os adolescentes de hoje: é o controlar a violência em adolescentes.
- O que é violência de controle?
O controle da violência consiste em espionar, restringir e / ou impedir a liberdade do parceiro, principalmente no campo da comunicação telefônica. Atualmente, afeta principalmente as comunicações via WhatsApp. O agressor pode exigir a chave do telefone da vítima.
- O controle da violência é frequente em adolescentes?
Até 90% dos adolescentes admitem ter exercido violência psicológica na namorada.
- O controle da violência é uma forma de violência sexista?
Sim. Na verdade, as Nações Unidas definem a violência contra as mulheres como "qualquer ato de violência de gênero que resulte, ou possa resultar em dano físico, sexual ou psicológico às mulheres, incluindo ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária de liberdade, seja ocorre na vida pública ou privada ". A privação de liberdade é um dos casos.
- Que outras formas de violência de gênero afetam os adolescentes?
Além da fiscalização por telefone, existem adolescentes que são pressionados a ter relações sexuais sem condenação plena. Outros referem um controle restritivo sobre as roupas (tipo e cor), maquiagem e amigos que frequentam.
- Quando os alarmes devem disparar?
- Se o casal está com ciúmes. O ciúme não é uma prova de amor.
- Se o casal deseja controlar a atividade e as companhias do adolescente em todos os momentos.
- Se o casal a isola de seu círculo de amigos do ambiente.
- Se você critica ela pelo jeito dela ser, se vestir, se maquiar.
- Se te faz sentir culpado.
Iniciativas de grande repercussão na comunidade adolescente como a canção “Lo malo”, de Aitana e Ana Guerra, são muito positivas, pois procuram banir o mito do “bad boy” (controlador, dominante, intrusivo, tóxico) e empoderar as mulheres. É urgente que a realidade adolescente mude.
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