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Se buscarmos o significado do termo resiliência, é o que encontramos: “Capacidade de um ser vivo de se adaptar a um agente perturbador ou a um estado ou situação adversa”; Ou seja, podemos então entendê-la como a capacidade que temos de assumir, com flexibilidade, situações extremas e superá-las.
Capacidade..., sublinho a palavra capacidade, já que qualquer capacidade humana pode ser treinada, podemos nos desenvolver em maiores quantidades. Temos certeza de que podemos treinar para correr mais e melhor, que, se praticarmos a culinária, podemos fazer pratos mais requintados. Bem, com capacidade de resiliência, acontece a mesma coisa. Assim, podemos trabalhar a resiliência com os alunos.
Que situações extremas nossos alunos podem encontrar no dia a dia? Quando falamos de situações extremas ou adversas, não falamos necessariamente de circunstâncias traumáticas, falamos de situações que uma criança não sabe gerir e que, por isso, a coloca no limite e em situação de vulnerabilidade.
Vamos pensar por um momento nessas circunstâncias estressantes, talvez uma série de exames, uma determinada tarefa que não consegue realizar de forma satisfatória e fica frustrada, um colega que faz acontecer com regularidade.
Essas situações que podem ocorrer em nossas salas de aula, em nossos centros, É muito provável que sejam mais bem geridos se enfatizarmos o trabalho daquela capacidade que antes dissemos que podemos treinar: resiliência.
- Uma criança resiliente tem estas características:
- É muito bem conhecido
- Confie nos seus recursos, pois você sabe que os possui e os coloca em uso
- Ele sabe como definir metas
- É otimista
- Saiba como gerenciar e priorizar
- Acima de tudo, é uma pessoa flexível e com grande capacidade de aceitação.
Bem, para promover essas capacidades também em nossas salas de aula, convido você a seguir algumas diretrizes para trabalhar a resiliência com os alunos:
1 - Ensine-os a ser úteis e a aprimorar suas habilidades
Todos devem saber que são bons para alguma coisa, que são bons em uma atividade ou outra. É por isso que devemos dizer a eles individualmente e ajudá-los a trabalhar o autoconhecimento e aumentar sua capacidade predominante. Desta forma, também promovemos sua autoestima.
2 - Ensine-os a resolver conflitos
Ver o conflito como uma oportunidade de aprendizagem, na qual a escuta e a empatia entram em jogo. Aqui a figura do aluno mediador é muito importante.
3 - Ensine-lhes bondade e gratidão
Fazer favores e reconhecê-los é uma atividade fundamental. Não só promovemos a generosidade e a atenção ao outro, mas também aquele que recebe o favor e o verbaliza, diz, pratica a gratuidade.
Como mãe e professora, acredito que tudo o que se pratica e se promove na infância, tanto em casa quanto na escola, será uma experiência de aprendizagem para o futuro de cada uma dessas crianças, o que ajuda a garantir que tenham mais capacidade de colocar em prática ferramentas e recursos aprendidos.
Para finalizar e entender melhor o termo resiliência, vou dar um exemplo: o que acontece se pegarmos um lápis de madeira e usarmos a força para dobrá-lo? Pode ser quebrado ... né? E nunca mais vai voltar ao seu estado original, ao seu ser ou essência; mas se fizermos o mesmo com um bambu ... apesar de sua grande flexibilidade e mesmo se quebrar até certo ponto, ele pode renascer e ser ele mesmo.
Portanto, encorajamos nossos alunos a serem autênticos bambu: fortes e flexíveis, com a capacidade de superar adversidades.
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