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Durante os primeiros meses de vida, quando qualquer objeto estiver fora da vista do bebê, o objeto deixará de existir. Porém, por volta de 4 a 7 meses você começará a entender que mesmo quando você não vê os objetos, eles ainda existirão. Ou seja, você começará a entender o conceito de permanência do objeto.
Dominar o conceito de permanência do objeto na infância será uma das maiores conquistas da fase sensório-motora do bebê, pois permitirá à criança entender o mundo e saber o que esperar dele.
A noção da permanência do objeto na infância desenvolve-se gradativamente e atinge seu auge por volta do ano e meio ou dois anos de vida. Embora antes de chegar a esse ponto de complexidade, o bebê já dê sinais disso. Piaget pesquisou a permanência do objeto em crianças e chegou à conclusão de dividir a aquisição dessa habilidade em diferentes fases.
De acordo com a psicóloga:
- Entre 7 e 8 meses. A criança irá procurar o objeto se ele estiver parcialmente oculto.
- Durante os 8 e 12 meses. A criança procurará objetos que desaparecem, mas que estão no lugar onde ela aprendeu a procurá-los. Ou seja, no local de costume.
- Entre 12 e 16 meses. Se o objeto estiver oculto enquanto a criança não estiver olhando para ele, ela não o procurará porque ainda não tem a capacidade de representar internamente.
- A partir dos 16 meses. É nesta fase que podemos falar de permanência do objeto. A criança reconhece a existência do objeto mesmo que não esteja presente ou tenha sido removido de sua vista.
Quantas vezes já ouvimos aquele ditado “como a criança costumava ficar bem na creche quando era bebê e agora chora inconsolável”. Assim que a criança dominar a capacidade de permanência do objeto, ela perceberá que suas figuras de apego continuarão a existir, mesmo que ela não possa vê-las.
É nessa hora que surge a ansiedade de separação. Antes de atingir esse marco, quando as figuras de apego partiram, na mente da criança elas desapareceram. Agora a criança entende que não desaparece e vai voltar em algum momento que não sabe e causa angústia.
O melhor método para as crianças aprenderem é brincando. Portanto, será dessa forma que as crianças irão adquirir experiências que facilitem a aquisição desse poder de permanência.
Se os jogos de interação entre o bebê e o adulto forem organizados e direcionados em uma atividade conjunta, o processo de aquisição e a formação da noção de permanência do objeto adquirirá maior qualidade e, além disso, o aprendizado ocorrerá em menos tempo, o que terá um impacto positivo no processo de desenvolvimento intelectual da criança. Os jogos usados são muito intuitivos, incluindo:
- El Cucú-tras. O adulto esconde o rosto e o bebê fica curioso para saber o que vai acontecer a seguir. Antes que o menor domine a permanência do objeto, ver o rosto desaparecer e reaparecer instantaneamente é uma grande diversão para ele. Para fazer isso, podemos usar nossas mãos ou um pano para cobrir o rosto. Em seguida, chame o bebê pelo nome quando estivermos cobertos. Ao reaparecer, diga: “Aqui estou!
- Esconda o brinquedo. Escolha um brinquedo que chame a atenção do bebê. Quando você tiver sua atenção, esconda o brinquedo lentamente sob um pano. Deixe uma pequena parte do brinquedo aparecer para ajudá-lo a encontrá-la. Com o passar do tempo, colocaremos o jogo de uma forma mais complexa.
- Brincar de esconde-esconde. Brinque de esconde-esconde e quando eles forem mais novos fale com eles do esconderijo para nos encontrar. Usar todos esses jogos na fase de 8 e 9 meses ajudará a reforçar a compreensão da permanência do objeto nas crianças e, assim, reduzir a ansiedade de separação quando elas estiverem Mais velho.
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